jueves, marzo 04, 2004

Otros dos fragmentos empáticos

Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender*.
Alberto Caeiro, O guardador de rebanhos, XXXIX

C'est beau de comprendre peu à peu que l'on ne comprend rien.

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